Professores da rede estadual do RN, recusam proposta de parcelamento do aumento do piso em três parcelas, 4,28% em maio desse ano 2020 e os restante em 2021, 4,28 em janeiro e 4,28 em abril sem previsão de retroativos, nem garantia da paridade dos aposentados.
Em sua fala durante a assembleia, a professora Francenilda do Partido operário revolucionário perguntou o que mudou no governo de Fátima? Para ela, parece os governos Rosalba e Robson. E acrescenta que além do ensino integral que os professores recebem gratificação, quando deveriam receber salário, tem dois problemas graves. O primeiro é querer pagar o reajuste parcelado, quando deveria ser pago desde janeiro. O segundo problema é a reforma da previdência que aumenta alíquota de ativos e taxa os inativos. Para Francenilda a saída é a greve com ampla mobilização da categoria, de alunos e pais.
Para o professor Júnior Monteiro, coordenador pedagógico da Escola estadual Augusto Xavier de Góis não se pode admitir que o governo do PT, governe contra os servidores, pois estes são chamados a pagar uma conta que não são responsáveis. Por que o governo não revê a política de renuncia fiscal e taxa com alíquotas maiores os maiores salários poupando os menores salários, que são os que geram riqueza na sua localidade?
O fato é que entra e sai governo e acontece a mesma palhaçada, o servidor é tratado como escória. Júnior ainda lembra que o ano passado o governo deu 16,38% de aumento ao judiciário e Tribunal de contas e ainda apoiou o 13 salário retroativo de deputados estaduais. Para Júnior só resta fazer greve.
No final da assembleia realizada hoje no Wiston Churchill a categoria de professores foi unanime na reprovação da proposta do governo e tirou indicativo uma nova assembleia que será realizada em 28 de fevereiro com indicativo e greve. De acordo com o SINTE, espera-se que o estado reveja sua proposta, caso contrario será deflagrada a greve em 4 de março, momento que a categoria realizará uma nova assembleia.
Foto Assembleia retirada do site do SINTE